⚔️ Crise na Aave: a Disputa entre Labs e DAO
Um conflito no principal mercado de empréstimo em DeFi.
Comece a semana bem-informado/a, com a news da Paradigma.
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🏃 Rapidinhas
💸 Kamino anuncia 6 novos produtos: empréstimos pré-fixados, colaterais off-chain, crédito privado, corretora descentralizada de ativos tokenizados, ordens-limite para empréstimos e um SDK que permite que aplicações integrem a Kamino em seus produtos.
❌ Fogo cancela seu ICO, marcado para 17 de dezembro. Apesar de não informar os motivos, o projeto era acusado de estabelecer um valuation elevado e destinar uma parcela excessiva dos tokens a insiders. Agora, a Fogo aumentará a alocação destinada ao seu airdrop.
🪂 RateX lança o checker para o airdrop do seu token, o $RTX. A elegibilidade e a quantidade de tokens são equivalentes ao número de pontos acumulados no protocolo. O supply do $RTX é de 100M e o airdrop terá vesting, com a distribuição separada em três etapas: uma parte no TGE, outra três meses após o lançamento do token e a última seis meses depois do lançamento do $RTX.
💀 Ribbon, antigo projeto de opções on-chain, foi hackeada em US$ 2.7M. O atacante conseguiu manipular os oráculos do protocolo e se aproveitar de uma atualização realizada dez dias antes, que permitia aos usuários definirem os preços de novos ativos.
⚔️ Crise na Aave: a Disputa entre Labs e DAO

Atualmente, a Aave é o maior mercado de empréstimos do mercado cripto. O protocolo tem U$33.7B depositados em seus contratos e fatura, anualmente, cerca de U$108.7M. Seu token, o $AAVE, possui um valuation de aproximadamente U$3.3B.
Nos últimos dias, uma crise interna criou uma divisão em um dos maiores protocolos do mercado.
Para entendê-la, é preciso compreender como funciona sua estrutura.
Todos os contratos inteligentes, mercados de empréstimo e funcionalidades on-chain da Aave são de propriedade da Aave DAO: uma organização descentralizada, governada pelos detentores de $AAVE. Qualquer modificação precisa passar por votações entre os holders do token.
A interface do projeto, onde os usuários interagem para consumir os produtos desenvolvidos pela DAO, é de responsabilidade da Aave Labs: uma empresa cujo CEO é Stani Kulechov, fundador da Aave.
Nessa relação, a Aave Labs atua como uma “prestadora de serviços” da Aave DAO. Ela desenvolve o front-end e atualizações para o protocolo, recebendo uma compensação por esse trabalho. Existem outros prestadores de serviço, como a BGD Labs e a Chaos Labs.
Na quinta-feira passada, um membro da Aave DAO acusou a Aave Labs de ter realizado uma modificação na interface do protocolo. Essa mudança redirecionaria as taxas coletadas por usuários que realizavam swaps na Aave para a Labs, e não mais para a DAO. Com isso, a Aave DAO “perderia” cerca de U$10M por ano em receita.
A alteração realizada pela Aave Labs sem aviso prévio à Aave DAO gerou um conflito entre as duas entidades.
Stani Kulechov alegou que a interface é um produto da Aave Labs e, portanto, a empresa teria o poder de realizar qualquer modificação que achasse necessária. Segundo ele, a função de swap teria se tornado mais eficiente para os usuários, já que os trades passariam a ser roteados pela CoW Swap, e não mais pela Paraswap.
Além disso, Stani argumenta que a marca “Aave” e sua propriedade intelectual estão sob a posse da Aave Labs. Isso porque a Aave DAO não possui uma pessoa jurídica e, portanto, não teria como controlar essa propriedade intelectual. Assim, a Aave Labs teria liberdade para criar produtos sobre o protocolo sem a necessidade de autorização da DAO.
Contudo, poucos concordaram com essa visão.
Marc Zeller, líder da Aave Chain Initiative (ACI), afirma que a Aave Labs deve atuar em prol da Aave DAO. Caso isso não ocorra, a DAO deveria buscar um prestador de serviços mais alinhado com os interesses do protocolo — e menos com interesses próprios.
Sobre o uso da marca, Zeller argumenta que, sem o protocolo, o nome “Aave” não significaria nada. Segundo ele, não existem U**$33B depositados** no projeto por conta do branding da marca, mas sim pela confiança nos contratos inteligentes e no código — elementos mantidos pela DAO, e não pela Aave Labs.
Não é a primeira vez que vemos conflitos entre Labs e DAOs. A Uniswap passou por um caso semelhante recentemente, mas, como sua governança é reticente, o poder da Uniswap Labs sobre a Uniswap DAO foi pouco questionado.
Na Aave, porém, o cenário é diferente.
Marc Zeller e o grupo da ACI são participativos e frequentemente batem de frente com Stani Kulechov. Dentro da DAO, Zeller exerce hoje mais influência do que o próprio fundador da Aave. Ele já barrou, inclusive, uma proposta antiga da Aave Labs para criar um novo token voltado à sua iniciativa de RWA, a Horizon.
Agora, com a Aave v4 prestes a ser implementada, cresce o receio de que a Aave Labs tente redirecionar taxas para si mesma — e não para a DAO.
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