🚨 Fundador da Cardano Denuncia Desenvolvedor Para o FBI
Entendendo o "ataque" ocorrido na Cardano.
Comece a semana bem-informado/a, com a news da Paradigma.
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🏃 Rapidinhas
🩸 BTC retorna aos U$87K, após chegar a U$81K na semana passada e U$2B serem liquidados. O índice de Medo e Ganância está em 19 pontos, demonstrando ainda uma falta de segurança do mercado no patamar de preço atual. Nos ETFs de BTC à vista, tivemos a quarta semana seguida de outflows superando U$1B, totalizando U$4.34B no mês.
💀 Aerodrome sofre ataque de DNS, e seus domínios “centralizados” são sequestrados por algumas horas — o suficiente para drenar U$700K de usuários. A DEX informou que vai devolver o dinheiro das vítimas e que, para interagir com a plataforma, os usuários devem usar apenas seus domínios “descentralizados”.
🔍 Nunchi vai lançar um token de staking líquido na Hyperliquid. O objetivo do projeto é acumular HYPE para permitir a criação de mercados de perpétuos, utilizando o HIP-3. Seu diferencial é permitir que usuários se exponham aos seus pontos e recompensas apenas holdando o LST de HYPE — o nHYPE. A Ethena é parceira da Nunchi, e holdar nHYPE também dará pontos no seu ecossistema, com multiplicador de 20x.
✂️ Comunidade da Solana discute reduzir pela metade a inflação (de -15% para -30%). Na prática, isso significa deixar de emitir 22.3M SOL como recompensas para validadores da rede.
🚨 Fundador da Cardano Denuncia Desenvolvedor Para o FBI

Na semana passada, a Cardano sofreu um “ataque”. Não por um hacker malicioso ou alguém com intenção de macular a rede, mas por um desenvolvedor do seu próprio ecossistema. Seu intuito era apenas “simular” uma vulnerabilidade da rede.
O problema é que essa simulação quase causou um fork em uma blockchain com bilhões depositados.
Tudo começou quando “Homer J” resolveu explorar um antigo bug da Cardano. Ao enviar uma transação de delegação, se o hash dela viesse com dados fora do padrão, parte dos nós da Cardano não interpretaria isso como um erro. Em vez de rejeitar a transação, alguns nós a aceitariam como se fosse apenas uma transação “incomum”.
Assim, nós de uma mesma rede podem ter interpretações distintas sobre o que é certo e errado. Isso é um problema. Quando há discordância entre nós de uma blockchain, criam-se duas versões da rede — e a “corrente” mais longa passa a ser considerada a verdadeira.
Na prática, qualquer pessoa poderia gerar um fork “sem querer” na Cardano, simplesmente submetendo parâmetros errados em uma transação de delegação.
Homer J sabia desse bug. Testou o problema na testnet e comprovou a tese. Mas queria ver o que aconteceria na prática.

O resultado foi um caos generalizado na Cardano.
Quando o erro foi testado e o fork se materializou, aplicações começaram a executar transações em uma das redes, enquanto seus outputs iam parar no novo fork.
Exploradores de blocos exibiam informações conflitantes.
Transações que normalmente demoravam segundos para serem executadas passaram a levar mais de 10 minutos para serem processadas — ou simplesmente falhavam.
Corretoras centralizadas precisaram suspender depósitos e saques, aguardando qual chain seria adotada como “correta” pelos nós.
Quem não ficou nada feliz com o teste de estresse foi Charles Hoskinson. Após Homer J assumir a autoria do “ataque”, o fundador da Cardano informou que já havia notificado o FBI sobre o suposto hack da blockchain, para responsabilizar o desenvolvedor pelo incidente.
O time de desenvolvedores da IOG implementou melhorias para unir os forks em uma única chain e corrigir o antigo bug da Cardano. A rede não corre mais risco.
Contudo, o caso mostra como até projetos antigos podem ter vulnerabilidades expostas — mesmo após mais de 10 anos de funcionamento.
Homer J não era um hacker. Foi apenas um desenvolvedor testando um bug com potencial para afetar uma blockchain de bilhões de dólares. Se ele fez isso “sem querer”, imagine o que a Coreia do Norte consegue fazer “querendo”.
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