🥷 O Confisco de 127.000 BTCs que Dividiu Duas Grandes Potências
Enquanto Washington falava em apreensão legal, Pequim via pirataria de Estado.
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🥷 O Confisco de 127.000 BTCs que Dividiu Duas Grandes Potências
Em 14 de outubro de 2025, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) divulgou um comunicado histórico: havia apreendido 127.271 bitcoins, algo em torno de US$ 15 bilhões na cotação atual.
O dinheiro estava ligado a Chen Zhi, um empresário cambojano de origem chinesa que comandava o Prince Group, um conglomerado bilionário acusado de operar esquemas de fraudes, tráfico humano e lavagem de dinheiro pela Ásia.

Na prática, os EUA declaravam guerra a uma rede criminosa internacional, e faziam isso confiscando um dos maiores tesouros digitais da história.
Mas o ponto mais intrigante está na origem das moedas. Os 127 mil BTC apreendidos eram rastros de um episódio esquecido de 2020: o hack da pool de mineração LuBian, uma empresa com base na China e operações no Irã, onde Chen Zhi (fundador do Prince Group) era um dos investidores.
Na época, o caso foi tratado como um roubo sofisticado, e rapidamente abafado. Os fundos sumiram sem deixar vestígios.
Agora, cinco anos depois, as moedas “ressurgiam” nas mãos do governo americano.
E ninguém, nem mesmo os investigadores independentes como Arkham Intelligence e Chainalysis, conseguiram explicar como o Departamento de Justiça dos EUA obteve as chaves privadas que deram acesso a esse tesouro digital.
💸 O hack que começou tudo
A história da Pool da LuBian começa em 2020, no auge da corrida do Bitcoin rumo aos US$ 40 mil.
A empresa chegou a controlar cerca de 6% do hashrate global, tornando-se uma das maiores mineradoras independentes do mundo. Mas tudo mudou em 29 de dezembro de 2020.
Em poucas horas, 127.272 BTC desapareceram de suas carteiras principais. Na época, o equivalente a US$ 3,5 bilhões.

O ataque foi cirúrgico. Segundo investigações posteriores, os invasores exploraram uma falha crítica no gerador de chaves da pool, que utilizava um pseudo-randômico fraco.
Com isso, foi possível prever endereços privados e drenar os fundos diretamente da origem, sem sequer invadir servidores.
O evento derrubou as operações da empresa, que encerrou suas atividades poucas semanas depois.
Durante anos, ninguém soube ao certo quem estava por trás do ataque. Os endereços associados ao roubo permaneceram praticamente inativos.
🥷 Quando o roubo virou apreensão
Em 2021 e 2022, um novo mistério surgiu: centenas de mensagens assinadas por carteiras associadas ao Prince Group começaram a aparecer na blockchain, gravadas diretamente nos blocos através do campo OP_RETURN.
Elas diziam coisas como:
“Por favor, devolvam nossos recursos. Pagamos uma recompensa por eles”.
Era um pedido público de socorro, e a primeira vez que o próprio Prince Group reconhecia sua ligação com os bitcoins roubados da LuBian.
Mas ninguém respondeu às mensagens e os fundos continuaram parados… até junho de 2024.
E foi aí que algo curioso aconteceu: as carteiras de destino foram identificadas por ferramentas como Arkham e Elliptic como pertencentes ao governo dos Estados Unidos.

De repente, o maior roubo da história do Bitcoin se transformou em uma apreensão oficial.
E a pergunta mudou de forma: não era mais quem roubou a LuBian, mas sim como o DOJ recuperou o dinheiro.
🧐 A pergunta que ninguém conseguiu responder
Nos documentos oficiais, o DOJ descreve as moedas como “mantidas em carteiras de auto-custódia, cujas chaves privadas estavam em posse do réu Chen Zhi”.
Na prática, isso significa que o confisco foi juridicamente enquadrado como apreensão de bens pessoais, não como uma operação de hacking.
Mas há uma lacuna que ninguém conseguiu preencher: como, exatamente, o Departamento de Justiça obteve as chaves privadas que deram acesso às carteiras?
Nenhum mandado de busca, apreensão física de dispositivos, ou cooperação internacional com o Camboja foi detalhado publicamente.
Alguns acreditam que Chen Zhi teria sido compelido a entregar as chaves em troca de benefícios legais, enquanto outros sugerem uma operação cibernética silenciosa, conduzida por agências americanas.
O fato é que, independentemente do método, os 127 mil BTC agora estão sob custódia do Tesouro americano, e o governo dos EUA se tornou, oficialmente, um dos maiores detentores de Bitcoin do planeta.
🇨🇳 A versão chinesa dos fatos
Menos de um mês depois, veio uma resposta curiosa de Pequim.
No último domingo (9), o Centro Nacional de Resposta a Vírus de Computador da China (CVERC) publicou um relatório técnico de 47 páginas acusando os Estados Unidos de roubar os 127 mil bitcoins de Chen Zhi.
O documento descreveu em detalhes o ataque de 2020 à LuBian e sugeria que o padrão de dormência dos fundos (quatro anos sem movimentação, seguidos por transferências sincronizadas) indicava uma operação conduzida por agências americanas de inteligência.
Portais como o Decrypt descreveram o caso como um novo capítulo da guerra digital entre as duas maiores potências do planeta.
Para o órgão chinês, isso era prova suficiente de que os EUA haviam, na prática, “se apropriado” dos bitcoins do empresário cambojano/chinês sob o pretexto de uma investigação criminal.
De um lado, o DOJ classificou a operação como uma recuperação legal de fundos ilícitos.
Do outro, a China acusou os Estados Unidos de uma apropriação unilateral de ativos ligados à sua esfera de influência.
❄️ A guerra fria digital
O caso Chen Zhi deixou de ser apenas uma investigação criminal para se tornar um espelho da nova ordem digital.
Na blockchain ninguém tem soberania absoluta, mas todos tentam agir como se tivessem.
A apreensão dos 127.000 BTCs não é somente a maior da história.
É o primeiro grande caso em que a posse de chaves privadas se mistura à política internacional, escancarando que o sonho de um sistema puramente descentralizado convive com as ambições de Estados que aprenderam a jogar esse jogo.
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